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Palmeiras tenta exorcizar fantasma
Dérek Bittencourt
27/05/2015 | 07:26
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Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação


Existem alguns times que no exato momento em que são lembrados causam certas reações nos torcedores por conta de resultados vexatórios. No caso do Palmeiras, são alguns: Inter de Limeira, Vitória, Mirassol. Mas em passado não tão distante, um é unanimidade: o ASA. Responsável pela eliminação alviverde na Copa do Brasil de 2002 em pleno Palestra Itália, a equipe alagoana surge novamente no caminho do Verdão, às 22h de hoje, no Allianz Parque, pelo mesmo torneio, desta vez pela terceira fase.

O técnico Oswaldo de Oliveira mostrou-se ligeiramente alheio à situação vivida no passado pelo time e preferiu desconsiderar, citando as diferenças de momento. Naquela oportunidade, o Verdão venceu em Alagoas por 1 a 0, mas acabou derrotado em casa por 2 a 1. “Nem me lembrava deste caso de 2002. Agora, lógico, com a classificação do ASA as pessoas começaram a falar, me inteirei um pouco. Mas não tem nenhuma relação, a não ser um confronto que não acontece sempre e pela mesma competição. Mas não tem nada a ver”, disse.

No entanto, o comandante cobrou atenção, afinal a Copa do Brasil vive ano a ano algumas surpresas, utilizando como exemplo “Brasiliense, Paulista, Santo André e outros tantos que vivem pregando peças.” 

Apesar da desconfiança de parte da torcida por conta dos três tropeços seguidos no Campeonato Brasileiro, o comandante não crê que neste momento os torcedores virem as costas ao time. “(O torcedor) Não perdeu a euforia. No jogo (contra o Goiás), apoiou o tempo todo. A bola não entrou e paciência. Um início de trabalho é acidentado, acontece esse sobe e desce, principalmente no nosso futebol, que é equilibrado. Estou otimista, principalmente agora que tenho de novo Cleiton Xavier, Arouca. Conseguimos encorpar e em campo causar euforia novamente.”

Oswaldo de Oliveira deve realizar mudanças no time (leia mais abaixo), mas ao menos a postura espera-se que seja mantida. “Não me lembro neste ano de um time que tenha tido percentual de posse de bola, finalizações e escanteios maior do que o Palmeiras. São números representativos. Agora precisamos em momentos decisivos fazer a bola entrar e estamos trabalhando para isso”, concluiu. 




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