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Comércio é afetado por proibição de estacionamento em avenidas

Desde segunda-feira não é permitido parar na Gilda e na Higienópolis

Daniel Macário
Especial para o Diário
27/05/2015 | 07:01
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Andréa Iseki/DGABC


Comerciantes das avenidas Gilda e Higienópolis, na Vila Gilda, em Santo André, estão insatisfeitos com a proibição de estacionamento no trecho entre as praças Alan Kardec e Pompeia. A medida está em vigor desde segunda-feira próximo aos semáforos da Avenida Pereira Barreto e ruas Guaporé, Pires do Rio, General Osório e Caminho do Pilar.

Os proprietários das lojas afirmam já ter sentido queda no número de clientes. Para Ricardo Bertolini, 41 anos, dono de distribuidora de água, a mudança gerou transtorno. “Foi 100% prejudicial. Ninguém questionou o comércio antes. Hoje (ontem), por exemplo, tive que vir aqui às 4h para receber mercadoria e não levar multa. Trabalho o dia todo e agora vou ter de vir sempre nesse horário? Não dá”, desabafa Bertolini, que ainda ressalta dificuldades dos clientes. “O comprador também sofre. Antes vinham com o galão vazio e só trocavam, algo de cinco minutos. Agora ele precisa pagar R$ 6 pela água e R$ 4 do estacionamento privado.”

Outro comerciante que relata prejuízo é Vagner Foganholi, 36, funcionário de uma empresa responsável por manutenção de televisores. “Temos parceria com o estacionamento de um banco do outro lado da avenida, mas é complicado porque as pessoas têm de carregar a televisão na mão até a loja, não podem mais parar na frente para descarregar.”

De acordo com a Prefeitura de Santo André, a medida visa melhorar o fluxo de veículos no local, permitindo ampla visibilidade para o motorista executar manobras de conversão com segurança. Além disso, durante 30 dias, de maneira mais intensa na primeira semana de implantação, serão mantidas equipes de fiscalização com agentes circulando com motos e viaturas pelos bairros.

ZONA AZUL

Enquanto comerciantes das avenidas Gilda e Higienópolis reclamam da falta de estacionamento, na Rua Ester, na Vila Alpina, é a falta de organização dos carros que gera reclamações.

Desde 1963 na via, o comerciante Kenzi Uemura, 75, disse que a implantação de Zona Azul seria a melhor alternativa. “Nossos clientes não têm onde parar. A maioria dos carros que estão na rua é de pessoas que vão ao bar ou à padaria. Acho que deveria ser implantado o mesmo sistema de estacionamento pago que é sucesso na região comercial da Vila Assunção, por exemplo.”

A comerciante Cecilia Paleta concorda com a medida. “Dessa forma, as vagas vão ser usadas de forma correta pelos clientes.” 




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