O sistema eletrônico continuará existindo, mas segundo o coordenador de arrecadaçao tributária da Secretaria da Fazenda estadual, Clóvis Panzarini, a opçao pelo sistema digital é mais vantajosa.
"O contribuinte vai direto ao banco com os débitos, paga e o banco emite um recibo de quitaçao com autenticaçao digital, um documento com um código criptografado que será decodificado pelo computador do Detran", disse Panzarini. O código é formado por oito grupos, cada um com oito letras e números, num total de 64 caracteres relativos ao veículo, débitos e banco.
A previsao da Secretaria da Fazenda é de que o usuário, mesmo o que nao está habituado, gaste cerca de 60 segundos para digitar esse código criptografado. O custo do novo sistema, criado em parceria com a Universidade de Sao Paulo (USP), foi de R$ 70 mil. "É difícil saber quanto o governo perdia com as multas que nao eram pagas porque elas permaneciam no sistema. O que vai acontecer agora é que com o novo sistema quem fraudou vai ter uma surpresa desagradável", disse Panzarini.
Duas instituiçoes, Nossa Caixa Nosso Banco e o Banco Cidade, já aderiram ao novo sistema. Na próxima semana deve ser a vez do BCN e do Bradesco. "Até o final do mês teremos mais cinco grandes redes bancárias interligadas", anunciou Panzarini.
Atualmente o Detran faz 11 milhoes de licenciamentos por ano e o total anual de fraudes é de cerca de 0,5%. Dos cerca de 900 mil veículos licenciados por mês, 10% é feito por meio eletrônico.
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