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Ensino à distância contribui para alavancar carreira
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
03/05/2010 | 07:00
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Uma das maneiras de progredir profissionalmente dentro da área de atuação é aumentar o repertório sobre determinado assunto. Seja lendo livros específicos ou fazendo cursos. Mas nada disso combate graduação, cuja aprendizagem é mais ampla e tem mais valor no mercado. E o ensino à distância é opção para suprir a necessidade destes profissionais.

De acordo com o headhunter (caça talentos) e professor de Recursos Humanos da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) Edson Brunelli Rodrigues, "o ensino não-presencial é uma forma de aquisição de conhecimento".

Ele explica que o processo de seleção de profissionais das empresas não leva em consideração a forma que o conhecimento é adquirido. "O que importa às companhias é o quanto de conhecimento o profissional tem", completa.

Isso porque durante as entrevistas, os contratantes avaliam a informação do candidato sobre vaga. E, no caso de contratação, o primeiro mês é como a prova de fogo para que o profissional mostre suas habilidades.

A coordenadora do núcleo de educação à distância da Universidade Metodista de São Paulo, Adriana Barroso de Azevedo, conta que existem dois perfis de estudantes de ensino não-presencial. "Tem aqueles que pretendem dar um upgrade (ascender) dentro de sua área de trabalho, portanto procuram atualização que se encaixe ao seu tempo. E aqueles que querem mudar de ramo".

Adriana explica que os estudantes dos cursos não-presenciais da Metodista têm, em média, entre 25 e 50 anos e já atuam no mercado de trabalho. E isso facilita para que o aluno dê conta da dinâmica do tipo de ensino. "Você vai trabalhar com a mesma matriz curricular que os cursos presenciais têm. A vantagem é que a educação à distância desenvolve a organização do aluno. Ele estuda uma vez por semana para a aula e tem que complementar o estudo em casa da melhor forma possível". Ela não aconselha o tipo de ensino para os jovens recém-formados no Ensino Médio pela falta de maturidade profissional.

O pró-reitor de ensino a distância da USCS, Denis Donaire, prevê que no futuro, com avaliações sérias com o ensino presencial, "a pessoa não vai levar quatro anos para se formar em Administração, por exemplo. Ele pode aprender mais rápida à distância. Não é facilitar no conteúdo, mas sim agilizar a aprendizagem".




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