Fase mais rentável e prestigiosa que a de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. O primeiro desperdiça suas fichas ao apostar em O Implacável e Cop Land, filmes cuja equação “violência mais intelecto é igual a adrenalina reflexiva” tenta remeter aos melhores dias de John Boorman (À Queima-Roupa e Amargo Pesadelo). E Schwarzie? Bem, o austríaco é outra história.
Já foi ator-fetiche também, do diretor James Cameron. Juntos, entupiram as bilheterias com as duas edições de O Exterminador do Futuro e True Lies (o mais interessante filme feito por ambos). Mas Cameron se engraçou para o romance neo-épico e nem cogitou o nome de Schwarzenegger para completar o par amoroso com Kate Winslet em Titanic. Foi preterido pelo franzino Leonardo DiCaprio.
Rejeitado por Cameron em favor do galã platinado, o austríaco tenta recuperar o tempo perdido. Se submeteu ao roteiro de O 6º Dia, ficção científica dirigida por Roger Spottiswoode, exibida em cinco salas da região e que pretende se aclimatar com a febre polemista em torno da clonagem.
Nem ovelha Dolly, tampouco menino do Brasil (para citar o clássico de Franklin J. Schaffner sobre clones de Hitler). O personagem de Schwarzenegger é um piloto de caça que, ao voltar depois de uma temporada longe de casa, descobre ter sido substituído por uma cópia genética sua, infiltrada entre seus familiares.
Pretexto engenhoso para que o ex-Mister Universo perca eiras e beiras para descobrir quem está por trás do projeto, escapar de assassinos cuja incumbência é a queima de arquivo e recuperar o la. Resta a expectativa para O Exterminador do Futuro 3, que pode chegar às telas ianques no verão de 2002.
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