Aproxima-se o grande dia. Amanhã é a largada oficial para os participantes do 4º Desafio de Redação do Diário, correalização da USCS e do DAE de São Caetano, com apoio da Ecovias. A expectativa é recorde de participantes. Em 2009 foram 130 mil textos, agora calcula-se em 180 mil.
Objetivando estimular a disputa sadia entre os estudantes das redes públicas e particulares e tendo por meta maior o exercício pleno da comunicação social, o torneio deste ano tem como tema Crack, Tô Fora!. Assunto espinhoso, mas que precisa ser discutido em sala de aula e com a família, já que a essa droga vem se disseminando com velocidade assustadora entre os jovens, a ponto de 8,6% dos brasileiros na faixa etária de 9 a 18 anos já estarem viciados.
Como rege o Estatuto da Criança e do Adolescente, é preciso ouvir também esse segmento social. De nada adiantarão políticas de ações sociais se a classe estudantil não for ouvida para revelar o que pensa sobre drogas, o que sabe sobre drogas e o que fazer contra as drogas. Por isso, o Desafio de Redação abre esse diálogo.
Por conta da delicadeza do assunto, e principalmente pela vulnerabilidade da sociedade, principalmente daqueles que residem em cinturão do tráfico, o exposto nas redações não será publicado, a não ser com a concordância de pais, professores e dirigentes de ensino, e, logicamente, do autor.
A proposta, aliás, não é expô-los publicamente sobre o que eles pensam ou sabem, mas fazê-los pensar a respeito de problema tão grave, que disseca parte da sociedade.
Por meio de seus conceitos e até mesmo sugestões, administrações públicas e entidades constituídas poderão criar mecanismos e ferramentas a serem aplicados em ações de ajuda mútua, tanto para dependentes químicos quanto para seus familiares, que, envergonhados e temendo excreção pública, temem procurar grupos de apoio.
É bom os estudantes saberem que o tráfico é o único crime que leva a outros. O usuário de drogas rouba para sustentar o vício e é morto se não paga o traficante. A dependência moderada provoca diarréia, vômito, confusão mental e pânico.
Com o uso prolongado, o dependente aumentará as chances de perder a capacidade de raciocínio, tornar-se agressivo e passar a ter crises de alucinações.
O viciado corre o risco de arritmias cardíacas, hipertensão, complicações vasculares, excesso de transpiração, tremores, calafrios, convulsão e morte.
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