O presidente da UNE (União Nacional dos Estudandes), Gustavo Petta, afirmou nesta quinta-feira que é necessário que o projeto de lei da reforma universitária seja analisado e votado em regime de urgência. O texto já foi encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional. Ele fez a declaração depois de encontro com o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Depois de um encontro com o ministro da educação, Fernando Haddad, ele disse que se a reforma universitária não for votada logo pode ficar engavetada.
 
Segundo o presidente da UNE, o ministro ficou de levar o pedido dos estudantes ao presidente Lula. "O regime de urgência não inviabiliza as mudanças que a gente quer ver no projeto de reforma universitária. Estamos dispostos a discutir o conteúdo com os parlamentares", declarou.

O projeto de lei da reforma universitária prevê que a maior parte dos gastos com educação, assegurados pela Constituição, sejam aplicadas no ensino superior. Atualmente, 18% do Orçamento Geral da União estão vinculados à educação.

Segundo o Ministério da Educação, o projeto prevê ainda que 75% desse total seja repassado para as instituições federais durante um prazo de 10 anos. Os recursos seriam distribuídos conforme os índices de qualidade alcançados pelas universidades, como número de alunos matriculados.