Segundo o BC, o IC-Br passou de 160,54 pontos em março para 157,11 pontos em abril. Com isso, o índice deixou de ser o mais alto da série histórica do Banco Central, iniciada em janeiro de 1998.
Nos últimos três meses encerrados em abril, o índice ainda registra alta de 10,83% e, em 12 meses, de 6,11%. No acumulado do ano, há uma elevação de 5,13%. Para efeitos de comparação, o BC também divulga em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, caiu 3,46% na comparação mensal, mas segue em alta de 11,80% na trimestral. Em 12 meses, mantém-se no terreno positivo (13,78%), assim como no acumulado do ano (7,34%).
O grupo energia foi o que teve menor retração, de 1,00%, na comparação mensal. Esse grupo tem alta de 29,13% nos três meses encerrados em abril. Em 12 meses, no entanto, o recuo desse grupo é de 13,82% e, no acumulado do ano, a alta verificada é de 9,03%. Neste segmento, estão inclusos preços de gás natural, carvão e petróleo, que passou por um momento de forte recuo no mercado internacional.
No caso dos preço de metais - alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel - a queda em abril foi de 2,24% na margem, enquanto no trimestre, houve um ganho de 10,74%. Em 12 meses, a alta é de 17,54% e, no acumulado do ano, de 6,08%.
Ainda sobre o mês passado, houve uma queda de preços no segmento agropecuário. Itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, caíram 2,35% em abril ante março. No trimestre, há elevação de 8,33%, assim como no acumulado de 12 meses (7,98%). No ano, o indicador está positivo em 4,42%.
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