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Petistas que fracassaram em outubro são esquecidos

Vanderlei Siraque, Mário Reali, Helcio Silva e Paulo Eugenio estão desprestigiados dentro do PT e sequer são cogitados para a eleição de 2016

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
03/05/2015 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


O fracasso na eleição de outubro pesou de maneira significativa para quatro integrantes do PT da região: Vanderlei Siraque, Mário Reali, Helcio Silva e Paulo Eugenio Pereira Júnior, que em recente passado gozavam de ampla aprovação dentro da sigla e hoje amargam esquecimento e estão praticamente descartados para o processo eleitoral de 2016.

Em Santo André, onde o PT irá trabalhar pela reeleição do prefeito Carlos Grana, Siraque foi colocado de lado para eventuais projeções. Como cartada, cogitou volta de chapa pura do petismo no pleito, sugerindo seu nome como vice, cujo posto é ocupado hoje por Oswana Fameli (PRP). Cenário é dado como improvável.

O petista andreense foi por três vezes deputado estadual. Sua derrocada começou em 2008, quando perdeu a disputa pela Prefeitura para Aidan Ravin (PSB). Dois anos depois, buscou cadeira na Câmara Federal, novamente sem sucesso, ficando na suplência. Em 2011, assumiu mandato após renúncia de Aldo Rebelo (PCdoB), que foi para o Ministério do Esporte. Em outubro, se lançou novamente e, desta vez somente com o apoio de um vereador (sua mulher Bete Siraque) e sem adesão de qualquer secretário do Executivo, ficou distante de cadeira.

Em Diadema, para Mário Reali, que por duas vezes foi deputado estadual e prefeito (gestão 2009-2012), a derrubada política ocorreu justamente quando ele perdeu reeleição no Paço ao ser superado por Lauro Michels (PV). Desprestigiado, apenas dois dos seis vereadores da sigla o apoiaram quando concorreu a vaga na Congresso e teve pífia votação. Para a sucessão do ano que vem, seu nome sequer foi colocado como possível candidato da legenda ao Executivo. O ex-prefeito e secretário de Saúde da Capital, José de Filippi Júnior (PT), deverá ser o representante da sigla.
Como consolação, Reali foi eleito presidente municipal do partido.

No PT de Mauá, Helcio e Paulo Eugenio tentaram cadeira federal e estadual, respectivamente, em projeto que era patrocinado pelo prefeito Donisete Braga (PT). Ambos fracassaram e culparam o chefe do Executivo, alegando falta de suporte.
Helcio, que foi vereador e vice-prefeito do próprio Donisete, está como diretor da Hurbam (Habitação Popular e Urbanização de Mauá), função longe dos holofotes políticos. Seu futuro é incerto. Já Paulo Eugenio, que foi vice-prefeito, vereador e secretário em gestões petistas de Oswaldo Dias e do próprio Donisete, cogita se lançar candidato a vereador, mas segue afastado do governo mauaense.  




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