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A belíssima Siracusa
Do Diário do Grande ABC
25/10/2007 | 07:04
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Se o Vale dos Templos, em Agrigento, reúne alguns dos mais bem cuidados monumentos gregos existentes, nada melhor do que conhecer o berço de toda essa história: Siracusa. A cidade, na costa Leste da Sicília, foi a primeira a ser ocupada e se tornou uma das mais importantes no auge da poderosa Grécia, nos séculos 5 e 3 a. C.

Ortígia, uma península ligada à parte continental de Siracusa por uma ponte, é, ela inteira, um monumento. Mede cerca de 600 metros por 2 quilômetros. Nesse pequeno espaço, lojas de grife, contrastam com os prédios de dois ou três andares erguidos há séculos.

Na pequena ilha estão também ruínas do primeiro monumento grego construído na Sicília. É o Templo de Apolo, ou o que restou dele, uma vez que pedras de várias edificações gregas foram usadas para a construção de fortificações ao redor da cidade quando Carlos V era rei da Espanha e da Sicília (1516 a 1556).

O Duomo está instalado numa praça semicircular, um dos poucos espaços amplos da ilhazinha. A fachada barroca (a construção começou em 1828) esconde o Templo de Atena (do século 5 a.C.). Estão lá o também barroco Palazzo Beneventano del Bosco e a igreja Santa Lucia alla Badia.

PASSEIO

É impagável a sensação de, ao fim da tarde ou à noite, sentar-se num dos barzinhos da Praça Arquimedes (o matemático e inventor grego, que gritava “eureca” a cada descoberta, nasceu na cidade e lá morreu durante a invasão romana em 212 a.C). O local ostenta uma imponente estátua da deusa Diana.

Passar alguns momentos lá é sentir-se em plena Sicília retratada nos filmes em que a Cosa Nostra era protagonista. Senhores, com roupas coloridas ou de terno, juntam-se nas mesas para tomar uma cerveja ou um drinque e conversar sabe-se lá o quê.

Para jantar, nada melhor do que se perder numa das estreitas ruas e entrar em alguns dos muitos restaurantes locais. São também cenários de filmes, mas a comida é divina. Depois, passeie pela orla.

Nos dias de sol, ou seja, quase sempre, faça um passeio de barco pelos arredores. Os preços variam, mas pode sair dezou 15 euros por pessoa. Chega-se a grutas escavadas pelas águas do mar e a formações rochosas que lembram animais e perfil de pessoas.

Na volta, passe pelo Castelo Maniace. Uma fortaleza construída entre 1232 e 1240 estrategicamente no extremo Sul de Ortigia, a pedido do imperador Federico II. O local foi usado até o fim da Segunda Guerra Mundial, como depósito de armas.




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