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Os reféns eram 33 turistas japoneses que iam do Peloponeso para Atenas, acompanhados pelo motorista e um guia gregos, informou a empresa de turismo Panolybia.
O premiê japonês, Yoshiro Mori, ordenou a reuniao imediata de uma célula de crise em Tóquio para acompanhar o caso dos turistas japoneses tomados como reféns.
Em telefonema à rede de TV grega Antenna, o homem armado ameaçou ``atear fogo no veículo' e executar os passageiros um por um.
``Digam ao chefe de polícia de Atica (a regiao de Atenas) para mandar parar as viaturas que seguem o ônibus, senao vou matar um por um', declarou o seqüestrador Christos Kentiras, além de ameaçar suicidar-se. O seqüestrador feriu um policial que se aproximou do ônibus.
Três helicópteros e 15 veículos da polícia seguiram o ônibus, que avançava a pouca velocidade. O trânsito foi interrompido entre Corinto e Epidauro e os policiais impediram a passagem dos carros dos jornalistas que acompanhavam o caso.
O primeiro-ministro Costas Simitis, de visita a Ionannina (noroeste), pediu aos policiais gregos que protejessem a vida dos reféns.
O seqüestrador, que segundo a polícia estava nos últimos meses ``em estado psicológico instável' porque a mulher o abandonou, nao fez nenhum pedido específico.
O homem foi identificado como Cristos Kentiras, de 48 anos. Segundo a polícia, ele assassinou a sogra de 77 anos na ilha de Poros (perto da costa ocidental do Peloponeso) e depois dirigiu-se a Galatas, em frente a Poros, onde matou um de seus amigos, de 44 anos.
A polícia explicou que os dois assassinatos estao ligados a uma briga familiar e à partida de sua mulher. Ele suspeitava que o amigo tinha uma relaçao amorosa com sua mulher.
O homem se dirigiu entao à estrada Corinto-Atenas. Parou perto de Nea Epidauro e incendiou seu veículo. O seqüestrador pensava encontrar-se com sua mulher e o filho em Keratsini, na periferia do porto do Pireu.
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