Acusado pelos jogadores do Corinthians de ter agredido os adversários com declarações racistas durante o jogo que envolveu as duas equipes na primeira fase da competição, Diego se mostrou tranqüilo e garantiu que não existe nenhum tipo de rivalidade entre ele e o lateral Kléber, do Timão. O santista lembrou também o amistoso disputado este ano, na Vila Belmiro, quando o Santos venceu por 3 a 1 e Kléber foi expulso. “Naquele jogo, o problema foi dele, que me deu um carrinho por trás e foi expulso. Continuei em campo”.   

Diego – que foi poupado dos treinos pelo técnico Emerson Leão assim como Robinho e Renato – sente dores musculares, mas garante que neste domingo estará com 100% de seus condições físicas. “Tudo para mim é muito novo. Nunca joguei tanto numa temporada como agora e comecei a sentir dores que nunca havia sentido”.   

Apesar da vantagem santista, Diego afirma que o Santos tem de jogar da mesma forma: com marcação forte no meio-campo, para sufocar o adversário, e buscando o gol a todo instante. “Quem entra em campo pensando em empatar perde o jogo”, diz.   

Às vésperas do encerramento da temporada que o projetou no futebol e com a possibilidade de ganhar um título que o colocará na história do Santos, Diego fala das lições que teve durante o ano. “A principal delas ocorreu no jogo em que fui expulso, contra o Paysandu. Perdi a cabeça com a marcação individual”.   

Para superar o Corinthians novamente, o jogador acredita que será necessário “jogar com toques rápidos e constantes mudanças de posição para confundir o adversário”.