A confiança do comércio avançou 0,4% em abril ante março, já descontados os efeitos sazonais. No varejo restrito, que inclui os setores mais tradicionais do varejo exceto veículos e materiais de construção, o avanço foi de 3,7% neste mês, em movimento generalizado que atingiu oito das nove atividades.
Em geral, a alta do Icom foi determinada pela evolução favorável das expectativas, sob influência principalmente do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que subiu 2,6% em abril ante março. As perspectivas sobre o ambiente de negócios no futuro também melhoraram, segundo a FGV, mas o ímpeto de contratações segue minguando.
A intenção de empregar mais trabalhadores caiu pelo quinto mês consecutivo, agora com recuo de 2,5%, e atingiu o menor patamar da série histórica (91,4 pontos), iniciada em 2010. Na prática, o fato de este indicador estar abaixo de 100 pontos significa que mais empresas pretendem demitir nos próximos meses do que contratar.
No presente, o Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção sobre a demanda corrente, recuou pelo terceiro mês seguido. Diante da queda de 2,0% neste mês, o indicador atingiu o mínimo histórico de 67,5 pontos.
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