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Durante a manifestação, onde não foi registrada nenhuma prisão, os participantes gritavam: "Justiça, justiça, queremos Justiça!".
A maior parte dos manifestantes integravam a Assembléia dos Direitos Humanos, grupos de Familiares de Presos Desaparecidos, de Familiares de Executados Políticos e do Partido Comunista.
Na Praça das Armas, Centro da capital, foram registrados atos de violência quando um grupo se aproximou da Catedral Metropolitana, onde se realizava uma cerimônia em homenagem ao dia do juramento à bandeira, e apedrejou cinco ônibus vazios que haviam transportado delegações militares.
A polícia agiu lançando bombas de gás lacrimogênio e jatos d'água nos manifestantes.
Longe da confusão, cerca de vinte pessoas se reuniram nas proximidades da mansão do general Pinochet comemorando a decisão judicial.
Nesta segunda-feira, a Sexta Sala da Corte de Apelações de Santiago suspendeu o processo contra Pinochet, acusado de encobrir 75 assassinatos e seqüestros políticos durante seu governo (1973-1990), por considerar os problemas de saúde do ex-ditador.
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