Crise econômica, governo manchado por suspeitas de corrupção, gestão enfraquecida. Cenário político caótico a ser enfrentado pela presidente Dilma Rousseff (PT). O que dá margem para os mais diversos planos mirabolantes serem disseminados por aí. Um deles está na boca dos petistas da região. Muitos, incrivelmente, acreditam que ele será executado. Vamos a ele: diante da atual situação, com pressão da oposição e com aliados criando dificuldades, Dilma renunciaria. Daria o País para o PMDB, na figura no vice-presidente da República, Michel Temer. Os peemedebistas não conseguiriam garantir o desenvolvimento que tanto pregam. Com isso, Lula voltaria em 2018 como salvador da pátria. Um enredo surreal, propagado aos ventos por integrantes do PT com cargos eletivos nas principais cidades da região. Há, de fato, distúrbio político, econômico e administrativo difícil de resolver. Mais difícil ainda, porém, é acreditar numa manobra que beira a insanidade. Dilma tem se isolado tanto da base quanto da cúpula do partido. Tenta dar sua cara ao Palácio do Planalto, mesmo diante dos obstáculos. Mas tudo isso não é suficiente para colocar em prática esse plano. Apesar que, lembremos, a vaca já tossiu neste ano.

Agenda cheia
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), se reuniu ontem em Brasília com o ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT) e deputados. O peemedebista pediu mais repasses para o Fundo Municipal de Saúde. Hoje o chefe do Palácio da Cerâmica tem agenda com o Gilberto Kassab (PSD-Cidades), Juca Ferreira (PT-Cultura) e George Hilton (PRB-Esporte).

De saída?
Sônia Braga (PT), primeira-dama de Mauá, está de saída do comando da Secretaria de Cidadania e Assistência Social. Ao menos é o que garante fontes do Paço. Alguns dizem que ela pediu exoneração ontem. Outros, que fará isso hoje. A atuação da petista tem sido contentada, inclusive por integrantes da base aliada.