Até agora todas as ocorrências se concentravam em Paranaguá, num raio de 800 metros, abrangendo a Vila Guarani, bairro pobre da cidade. A maioria dos pacientes diz ter tomado banho ou consumido peixe do rio Emboguaçu, onde sao despejados dejetos do pátio de caminhoes que vao ao Porto de Paranaguá. A suspeita da Vigilância Epidemiológica é que a bactéria tenha chegado a Paranaguá via terrestre por caminhoneiro transportando soja de Mato Grosso do Sul até ao Porto de Paranaguá.
Diante da situaçao, o secretário da Saúde Armando Rággio, técnicos do Ministério da Saúde e da Regional de Saúde de Paranaguá se reuniram hoje na cidade para definir novas estratégias, temendo que a doença se alastre no Paraná e fora do estado. ``O quadro é muito preocupante. Os casos aumentam porque a bactéria encontrou condiçoes favoráveis para se proliferar na água do rio', disse o chefe da 1º Regional da Saúde em Paranaguá. Segundo ele, técnicos da saúde estao registrando todas as pessoas com sintomas de diarréia e dores de cabeça.
Cerca de 500 mil folhetos explicativos estao sendo distribuídos em pontos estratégicos em Curitiba, Ponta Grossa e próximo ao Litoral. A Saúde teme mais contaminaçao porque milhares de banhistas descem ao Litoral para o feriado de Páscoa.
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