A queda do valor de mercado da Petrobras contaminou um de seus principais acionistas, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), que detém 10% do capital total da petroleira também estatal.
O banco teve perda de R$ 2,6 bilhões ao reavaliar sua participação na companhia em razão do declínio significativo no valor de mercado das ações da empresa.
O BNDES estimou que esse valor com uma perda ‘passível de não recuperação’, seguindo recomendações do Banco Central. Do montante, R$ 1 bilhão foi lançado no balanço do ano passado e reconhecido como perda. O restante – que a instituição espera recuperar – permanece como patrimônio.
Na baixa das contas, o banco assumiu a baixa em suas contas, vendo seu lucro limitado em 2014 em R$ 8,594 bilhões, mesmo com desempenho superando em 5,4% os R$ 8,150 bilhões obtidos em 2013.
Balanço - Na auditoria realizada pela empresa KPMG há a ressalva que a desvalorização corresponde à diferença entre o valor de mercado baseado em cotação em bolsa de valores e o custo de aquisição das ações da carteira da BNDESPar (braço de participações do banco) é de aproximadamente R$ 5,2 bilhões.
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