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ACM pedirá para Barbalho abrir as contas
Do Diário do Grande ABC
03/04/2000 | 15:30
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O presidente do senado, Antonio Carlos Magalhaes, disse, nesta segunda-feira, ao chegar em seu gabinete que fará até quarta-feira um pronunciamento oficial no qual abrirá as suas contas para exame do senado e exigirá que o mesmo seja feito pelo presidente do PMDB e líder do partido na casa, Jáder Barbalho (PA).

"Nenhum presidente do senado ou da Câmara pode ser questionado em sua honra, em sua dignidade, e vou provar mais uma vez que sou honrado e mostrar que quem me atacou deve fazer o mesmo, como líder de um partido e pretendente à presidência do Senado, que tem as mesmas condiçoes que eu para tratar do assunto", disparou ACM.

O senador sugeriu que as informaçoes bancárias e patrimoniais dele e de Jáder sejam analisadas por uma comissao de cinco senadores, sendo um do PMDB, um do PFL, um do PSDB e um do bloco de oposiçao.

Magalhaes acredita que este procedimento é mais fácil do que instalar uma CPI, mas observou que uma análise pelo Conselho de Ética do Senado pode ser uma soluçao. ACM disse que seu atrito com Barbalho nao pode ser considerado como bate-boca e argumentou que o líder do PMDB, na última quarta, falou de sua "honestidade e seriedade" e no outro dia disse que ele seria corretor da OAS e sócio do ex-senador Gilberto Miranda. "Entao me sinto obrigado a mostrar o contrário e talvez ele (Jáder) tenha mais ligaçoes com a OAS do que eu".

O senador disse possuir mais de 250 notas de jornais que "trazem dúvidas sobre a seriedade de Jáder". Ele negou que esteja investigando a vida do senador paraense. "Ninguém precisa investigar. As coisa sao públicas". Magalhaes interrompeu sua entrevista irritado com o toque contínuo de um telefone celular. Após perceber que era o telefone de um de seus assessores, perdeu o controle. "Ora seu Gallerani, é você que está atrapalhando a minha entrevista. Era só o que faltava. Vá embora daqui", criticou. Logo após o incidente, ACM voltou-se novamente para as câmaras e continuou a detalhar o seu discurso contra Jáder.




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