As eleições presidenciais e legislativas de sábado em Serra Leoa foram livres e conforme às normas internacionais, considerou neste domingo a missão de observadores da Commonwealth enviada à nação africana.

"Entendemos que foram cumpridas as condições para permitir ao povo de Serra Leoa expressar sua vontade livremente e em conformidade com as normas internacionais", declarou à imprensa o ex-primeiro-ministro de Santa Lúcia e chefe da missão, Kenny Anthony.

“Em seu conjunto, o processo eleitoral não pode ser perfeito. Sempre terão pontos em que serão necessários melhoras, mas em geral a votação foi bem organizada”, disse.

Anthony felicitou a Comissão Nacional Eleitoral, que organizou seu primeiro ato eleitoral, por sua "competência profissional, imparcialidade, eficácia, seu bom funcionamento e sua transparência".

Classificou de "infelizes mas compreensíveis" os atrasos na abertura dos centros de votação que na manhã de sábado não haviam recebido o material necessário.

Os 2,6 milhões de habitantes de Serra Leoa (oeste da África) compareceram em massa às urnas no sábado para eleger entre sete candidatos para suceder Ahmad Tejan Kabah, presidente do país desde 1996 e que não pôde se candidatar por ter cumprido dois mandatos.

Também deviam eleger 112 dos 124 deputados do Parlamento entre 566 candidatos, para um mandato de cinco anos.

A jornada eleitoral transcorreu sem incidentes e a apuração começou apenas após o fechamento das urnas, embora os primeiros resultados sejam esperados para o próximo final de semana.