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Líderes do Corinthians aprovam Adriano, mas...
Das Agências
19/03/2011 | 07:36
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Ricardo Trida/DGABC


Que se cuide Adriano. Se o Corinthians contratasse o Imperador, o possível reforço seria vigiado até pelos futuros companheiros de clube. O capitão Chicão e o lateral Alessandro elogiam e aprovam a presença do centroavante no grupo, mas lançam alerta. Segundo eles, o atacante não poderia provocar tantas polêmicas no Parque São Jorge, como já aconteceu no São Paulo, Flamengo, Roma e outros. "Aqui, a repercussão é sempre maior. Então, ele precisaria ter mais cuidado e se precaver", disse Alessandro, um dos mais experientes do elenco.

Na opinião do lateral, é fundamental que os ídolos passem condutas exemplares aos torcedores. Além disso, ele lembrou que as normas disciplinares do Corinthians não admitem violações, especialmente quanto aos horários de treinos. "Fora do trabalho, seria relativo. Todo mundo gosta de visitar os amigos, jantar, passear, essas coisas", afirmou.

Já o zagueiro Chicão mandou recados indiretos. Sem citar o nome de Adriano, avisou que lá ninguém aceitaria gestos de indisciplina e eventuais atrasos ao trabalho. "Se acontecesse, logo cobraríamos porque isso aqui nunca aconteceu", observou.

O diretor de futebol Roberto de Andrade negou que tivesse apresentado a proposta (de R$ 300 mil mensais) ao Imperador. "Só se o Ronaldo chegou a procurá-lo. Mas o Ronaldo não é o Corinthians", concluiu, incisivo.

O técnico Tite confirmou as três novidades para o jogo de amanhã, no Pacaembu, contra o Americana: Liedson (ausente da seleção portuguesa, também irá enfrentar o São Paulo), Chicão e Alessandro.

Edu Gaspar, como gerente de futebol, foge das polêmicas

O Corinthians apresentou Edu Gaspar oficialmente ontem como gerente de futebol para substituir William Machado. Nem as repetitivas perguntas quanto às chances de o clube contratar Adriano alteraram o habitual equilíbrio do novo cartola, que procurava driblar o incômodo assunto sem perder a naturalidade. Não adiantava insistir.

"Foram cinco anos de carreira no Arsenal (Inglaterra) e quatro no Valencia (Espanha). Pude conhecer vários tipos de profissionais, jogadores, diretoria, sistemas... Agora, quero passar a minha experiência. Ainda vou analisar os prós e os contras", explicou Edu, que recebeu o convite direto do presidente Andrés Sanchez. "Aceitei logo de cara, porque já era algo que eu pensava. Estou feliz", avisou ele que, ao contrário de William, pretende respeitar a hierarquia. O ex-atleta assinou contrato até dezembro.




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