Depois de quase duas horas de negociações, ele libertou as vítimas e se rendeu à polícia. Ninguém ficou ferido. Para o advogado de Pereira, ele não pode ser tratado como um seqüestrador. O homem que manteve o motorista e outros passageiros sob a mira de um revólver foi indiciado por seqüestro, cárcere privado, constrangimento ilegal e porte de armas.
Segundo informações da polícia, Pereira estava sob efeito de alcóol. Em depoimento, ele disse que pretendia chamar a atenção das autoridades pelo fato de estar desempregado, e não era sua intenção machucar ninguém.
Ocorrência - Quando a ação começou, por volta das 7h de quinta-feira, cerca de 15 pessoas estavam dentro do ônibus, mas alguns conseguiram fugir quando perceberam que Pereira estava armado. Quem saiu do veículo avisou a polícia.
O motorista disse que Pereira entrou no ônibus, pagou a passagem e se sentou no fundo. Mais tarde, o rapaz pulou a catraca e dirigiu-se a Oliveira. “Eu perguntei por que ele tinha feito aquilo e ele respondeu: ‘Na realidade nem eu sei.’” Durante a ação, um bancário foi mantido em posição de escudo pelo criminoso por quase duas horas.
Pereira tinha R$ 50 escondidos numa meia, costume que, segundo ele, é por “medo de assalto”. O criminoso, que já tinha passagem pela polícia por receptação de carro roubado, foi levado para o 35º Distrito Policial.
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