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A pressão recaiu sobre o comandante são-paulino na última semana depois da derrota por 2 a 0 para o Corinthians, pela Libertadores. Na atuação apática na estreia no torneio continental, o time não ameaçou o rival e a torcida organizada Independente chegou ainda a pedir a demissão de Muricy nas redes sociais. Mas no jogo deste sábado, o técnico superou as cobranças e teve o nome gritado nas arquibancadas.
"Comecei no São Paulo com nove anos de idade. Por isso o torcedor me reconhece. Mas é claro que tem pessoas que querem fazer a torcida agir diferente. Conheço todo o clube e sei de todos os movimentos, até de pessoas que querem criticar o meu trabalho", comentou o técnico. No começo do ano, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, chegou a cobrar Muricy por títulos, ao dizer que havia montado um elenco competitivo para 2015.
Depois da vitória, Muricy admitiu que por ter um jeito exigente, costuma não agradar a todos. "Sei que sou chato e que incomodo mesmo. Mas também sou sério e correto e é difícil ser assim no mundo atual. No futebol, é pior ainda. Mas vou continuar", garantiu.
O técnico também reiterou que não deixará de ser amigo do ex-presidente do clube, Juvenal Juvêncio. O dirigente se tornou desafeto da atual diretoria e a proximidade com ele não é algo considerado positivo pela cúpula do clube. "Trabalhei com o Juvenal durante anos e ninguém proíbe de falar com alguém. Não tem essa coisa", comentou.
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