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Em condições normais de uso, o plástico precisa de 18 a 24 meses para se decompor. Com a tecnologia - que leva o nome de D2W e é desenvolvida pela companhia inglesa Symphony -, o processo de degradação acontece em um período de três a seis meses, dependendo de fatores como umidade, temperatura e espessura da embalagem.
A Sinimplast assinou contrato com a RES em outubro passado e espera para o próximo ano aumento significativo na produção dos frascos de rápida degradação. As duas empresas não falam sobre perspectivas de lucros ou possibilidades de expansão com a parceria. O produto ainda está em fase de testes pela Sinimplast, mas a empresa avalia que as expectativas são positivas e diz que já há demanda por materiais que contenham o degradante.
Os principais clientes da Sinimplast são empresas do setor de higiene pessoal, de cosméticos e limpeza. Em 2003, os mil funcionários da companhia produziram cerca de um bilhão de frascos nas cinco unidades da Sinimplast no Estado. A unidade de Diadema concentra o maior número de empregados: 490.
"É o maior acordo do segmento", declara o diretor-superintendente da RES no Brasil, Eduardo Van Rost, para quem esse não é o único fator que estimula as vendas do aditivo, que ainda está inserido no mercado em projetos ou em pequenas quantidades. "Não é só por causa do acordo. Cada vez que uma empresa lança um produto biodegradável, a tendência é as outras seguirem." Hoje, a RES distribui dez toneladas do produto mensalmente. Para 2005, a expectativa é de que as vendas alcancem 50 toneladas por mês.
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