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Em uma carta dirigida à presidente do país, Gloria Arroyo, o general Corpus afirma que deixa seu cargo para preservar a unidade e a estabilidade do Exército. “Tenho a sensação de que a continuação de minha presença neste cargo não vai acalmar a agitação”, destaca na carta divulgada nesta quarta.
O general Corpus e o ministro da Defesa, Angelo Reyes, foram acusados pelos rebeldes de terem organizado atentados no Sul das Filipinas para obter um aumento da ajuda militar dos Estados Unidos.
O general Corpus negou estas acusações, que, segundo ele, “carecem de fundamento”. Os amotinados, que exigiam que Arroyo, Reyes e Corpus entregassem seus cargos, renderam-se no domingo à noite, depois de terem ocupado durante 22 horas um complexo residencial e comercial do bairro financeiro de Manila.
"Acredito que é melhor que me retire. No xadrez, quando a rainha está ameaçada, às vezes, é necessário sacrificar o cavalo para salvar a partida", acrescentou.
Arroyo aceitou a demissão de Corpus da chefia do serviço secreto militar, mas ele continuará sendo general, segundo um porta-voz da presidência.
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