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Itaú Unibanco projeta alta de 10,4% nos preços administrados em 2015
01/02/2015 | 09:00
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O Itaú Unibanco projeta uma alta de 10,4% nos preços administrados este ano, o que deve colaborar com 2,4 pontos porcentuais para o IPCA de 2015, estimado em 7,1% pelo banco. No ano passado, os administrados subiram 5,3%, representando uma contribuição de 1,2 pp no índice fechado.

As maiores contribuições de alta nos administrados virão de energia elétrica residencial (alta prevista de 30% e impacto de 0,88 pp no IPCA), gasolina (10,4% e impacto de 0,39 pp), plano de saúde (9,4% e impacto de 0,31 pp) e ônibus urbano (11,6% e impacto de 0,28 pp). Outras contribuições importantes virão dos remédios (4,9% e impacto de 0,16 pp) e da taxa de água e esgoto (7,4% e impacto de 0,10 pp).

No caso da energia elétrica, os custos de geração e encargos setoriais explicam a maior parte do reajuste das tarifas no ano. "A manutenção de condições hidrológicas desfavoráveis deve manter pressionados os custos com a compra de energia ao longo do ano", diz o texto. Já em relação à gasolina, o principal motivo para a correção dos preços é a elevação nas alíquotas da Cide/Cofins.

O Itaú diz que não trabalha com uma redução do preço da gasolina na refinaria, apesar do elevado nível de prêmio atual em relação ao preço internacional. Até porque, a valorização do dólar (estimado em R$ 2,90 no fim do ano), deve eliminar boa parte desse prêmio. "De todo modo, não se pode descartar alguma redução nos preços domésticos dos combustíveis (gasolina e diesel) ao longo do segundo semestre, caso o preço do petróleo se mantenha próximo dos níveis atuais por um período de tempo maior do que o previsto inicialmente".

O banco diz que a pressão dos administrados será mais forte no início do ano, diante de reajustes mais concentrados de energia elétrica, transporte público e gasolina. Assim, projeta alta de 5,2% para essa categoria no primeiro trimestre, a metade do resultado previsto para 2015. Para o restante do ano, as previsões são de 2,1%, 1,5% e 1,3% no segundo, terceiro e quarto trimestres, respectivamente.




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