"Viemos falar com os novatos, falar com os deputados. Eu vou fazer isso o dia inteiro, até o horário da votação. A cada hora a gente vai consolidando a expectativa com cada apoio. Estou tranquilo e esperançoso de que será uma vitória amanhã em primeiro turno", disse.
O peemedebista disse que não será oposição deliberada contra o governo, caso seja eleito, mas também não será "um puxadinho" no Palácio do Planalto.
"Não serei submisso ao governo. Não cometerei estelionato eleitoral, vou cumprir exatamente o que eu preguei na campanha. Terei muita serenidade, mas nada de submissão. Pode esperar de mim muita contundência para defender a independência da Câmara", comentou.
Cunha reúne-se ainda na manhã de hoje com deputados da Frente Parlamentar da Agricultura. Depois segue para a Câmara e, na sequência, quer participar de "pelos menos três almoços".
A agenda de compromissos avança pela tarde e chega a incluir, por exemplo, encontro com as esposas de deputados.
A posse dos candidatos eleitos para as 513 cadeiras da Câmara acontece amanhã. Entre os que tomarão posse, 289 são deputados reeleitos, 26 já tiveram mandato em algum momento e 198 são novos deputados, eleitos pela primeira vez.
Apoiado por PMDB, PTB, Democratas, Solidariedade e PSC, Eduardo Cunha disputa a presidência da Câmara com o candidato governista Arlindo Chinaglia (PT-SP), com apoio do PT, do Pros, do PCdoB e de parte do PR e do PSD; Chico Alencar (Psol-RJ), candidato oficial pelo Psol; e Júlio Delgado (PSB-MG), com apoio do PSB, do PSDB, do PV e do PPS. A eleição ocorre neste domingo, às 18 horas.
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