Ainda sobre transporte público, Haddad minimizou os protestos após o aumento da tarifa de ônibus e metrô para R$ 3,50. "Todos os prefeitos do Brasil estão na mesma situação: deram reajuste na tarifa, mas procuraram fazer acenos a alguns direitos importantes", disse.
Ele lembrou que a prefeitura reduziu para 60 anos a idade mínima para a isenção de tarifa a idosos, criou o passe livre estudantil e manteve congelada a tarifa do bilhete único temporal (diário, semanal e mensal). "E estamos explicando para a população esses esforços, que têm impacto orçamentário e acabam drenando recursos que poderiam estar sendo investidos em outras áreas. Mas são importantes para garantir o direito à educação, o direito à cidade", completou.
Haddad também aproveitou o aniversário da capital para lembrar feitos de sua gestão, como a aprovação do plano diretor e o projeto de lei, assinado pela presidente Dilma Rousseff, de renegociação da dívida municipal. Segundo ele, esses são projetos estruturais para a cidade. "Essa crise (da água) joga luz sobre a necessidade de planejamento de longo prazo. O prefeito de uma megalópole como São Paulo, uma administração municipal que tem sob sua responsabilidade 12 milhões de pessoas, não pode pensar só no dia a dia. Tem que pensar nos projetos estruturais que vão impactar os próximos 10 a 20 anos, portanto as próximas gerações", finalizou.
A Medalha 25 de janeiro, criada em 2009, foi entregue neste ano aos arquitetos Lina Bo Bardi e João Batista Vilanova Artigas, ambos in memoriam, e a Paulo Mendes da Rocha.
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