Entrou em vigor no início desta semana a lei federal que prevê a ampliação da carga horária do curso de formação de condutores para a categoria B (carro). Em decorrência disso, a medida acabou aumentando também o preço da habilitação para o candidato que realiza o exame médico desde o dia 19.

Conforme determina a Resolução 493 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), agora, quem inicia o processo de primeira habilitação (B) faz 25 horas de aulas práticas, e não mais 20 horas/aula – cinco delas devem ser realizadas no período noturno.

Já para o motorista que está habilitado na categoria A (moto) e vai adicionar a categoria B, a carga horária passará de 15 para 20 horas de aulas práticas.

Entretanto, o candidato à primeira habitação na categoria B poderá substituir até oito aulas práticas pelo aprendizado no simulador de direção veicular, das quais quatro horas no período noturno e outras quatro no diurno. Vale ressaltar que o CFC (Centro de Formação de Condutores) não é obrigado a ter simulador de direção veicular. E, mesmo que tenha, cabe ao cidadão optar por fazer ou não o uso do equipamento.

De acordo com apuração do Diário em autoescolas do Grande ABC, foi constatado que o aumento pode girar entre R$ 200 e R$ 300 – assim, valores ultrapassam os R$ 1.500.