Será uma "visita de cortesia" na qual ambos "trocarão idéias sobre vários assuntos itnerancionais", segundo um porta-voz da organização.
A Argentina, que participa das missões de paz Aliança Atlântica em Kosovo (KFOR) e Bósnia (SFOR), "está interessada em desenvolver com a Otan sua colaboração em missões de manutenção de paz" e o secretário-geral ouvirá seus pedidos a respeito, explicou uma fonte que pediu para não ser identificada.
A atual crise econômica argentina, porém, torna difícil que o país aumente sua participação nas missões da Otan, pois cada país paga os custos de suas missões", afirmou.
Segundo uma fonte diplomática em Bruxelas, "no momento não vemos a necessidade por parte da Otan de uma ampliação da presença" argentina nas missões da Aliança, "por causa da evolução positiva" nas zonas em que se encontra.
A Argentina mantém em Kosovo desde 1999 uma companhia de 46 engenheiros e dois oficiais de ligação com a Otan, além de possuir na Bósnia, desde 1998, três oficiais de ligação, um contingente "pequeno", mas "de significado político", já que "demonstra que a Argentina assume suas responsabilidades na manutenção da paz em sua modesta medida", segundo a fonte.
Em relação às possibilidades de que forças argentinas participem de uma intervenção no Iraque, "deverá haver uma decisão do Conselho de Segurança" da ONU e a decisão do governo nacional, que deve levar em conta a capacidade dos recursos" dos país.
Argentina também participa atualmente em missões de paz sob mandato da ONU no Kuwait, Chipre, Timor, Oriente Médio, República Democrática do Congo, Guatemala e Sahara Ocidental.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.