O técnico da Fundaçao Nacional de Saúde (Funasa) Paulo de Tarso Vilarinhos diz que nos Estados do Norte, onde os tipos 1 e 2 da dengue benigna já estao instalados, a situaçao exige medidas preventivas para evitar que a forma hemorrágica chegue na regiao. "Se isso vier a ocorrer, teremos casos mais graves da doença entre as pessoas da populaçao que já foram picadas pelo mosquito Aedes aegypti".
A dengue hemorrágica pode levar à morte. Os sintomas iniciais sao os mesmos da dengue comum. A diferença é que, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos. A pressao cai, os lábios ficam roxos e a pessoa sente fortes dores no abdômen. Em alguns momentos, fica sonolenta. Em outros, muito agitada.
Vigilância - O diretor da Funasa no Pará, Amiraldo Pinheiro, informou que a vigilância nos portos e aeroportos do Estado será intensificada para evitar a entrada de pessoas contaminadas pela dengue hemorrágica. "O trabalho será feito de forma integrada entre todos os órgaos ligados à saúde pública para formarmos um cinturao de proteçao contra o tipo 3 da dengue".
O maior temor dos técnicos é quanto à possibilidade do surgimento de uma epidemia. No Pará, somente nos últimos dois anos, cerca de 34 mil pessoas foram contaminadas pelos dois tipos benignos da dengue. Segundo o Evandro Chagas, apenas em janeiro, foram registrados 180 casos da doença em Belém.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.