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Agente da PF é assassinado em São Bernardo
Priscila Dal Poggetto
Do Diário do Grande ABC
03/12/2006 | 21:12
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O agente da Policial Federal Sergio Augusto Zambone, de 43 anos, foi morto neste domingo, em São Bernardo, com três tiros de uma arma calibre .40 no abdômen. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o agente caído no chão, ainda vivo. Zambone chegou a ser levado ao Pronto Socorro Central, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no início da tarde.

Segundo o boletim de ocorrência, registrado no 1º DP da cidade (que responde pela região central de São Bernardo), Zambone pilotava uma motocicleta na rua Engenheiro Isac Garcez, próximo à avenida Caminho do Mar, no bairro de Rudge Ramos, quando foi abordado por dois homens, também de moto.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Pedro Sarz Junior, o policial federal estava armado e seus documentos e cartões de crédito não foram levados. A hipótese é de que o agente teria reagido a uma tentativa de assalto. “Ainda não sabemos o motivo exato do crime, mas tudo indica que foi uma tentativa de assalto e ele acabou reagindo”, afirma.

O crime aconteceu por volta das 11h50, em frente ao Edifício Monet. Como não há testemunhas, a polícia conta somente com as gravações do sistema de segurança do prédio. “Nem o porteiro viu. As pessoas só ouviram os disparos. Começamos as investigações pelas câmeras de segurança, que conseguiram registrar toda a ação”, comenta o delegado.

Segundo Sarz, os rostos dos criminosos não podem ser vistos nas imagens, pois eles estavam de capacete. As polícias Civil e Federal investigam juntas o caso.

Natural de São Paulo, Sergio Augusto Zambone era casado e morava no bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo. Ele era agente da Polícia Federal há 18 anos.

Criminosos – De acordo com a descrição registrada no boletim de ocorrência, o condutor da moto usava jaqueta azul-marinho e calça jeans. Já a pessoa que estava na garupa trajava uma blusa de moletom azul claro, calça jeans e capacete branco com faixas lilás, o que pode ajudar na identificação.

Até o fechamento desta edição, a família ainda não havia informado onde o corpo seria enterrado e o horário do velório.




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