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Exército israelense ataca cidade de Hebron e fere 12
Das Agências
24/08/2001 | 14:13
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Israel continua com a política de retaliação aos ataques palestinos, e realizou incursões no setor autônomo de Hebron, Cisjordânia, e no Sul da Faixa de Gaza. Na noite de quinta-feira unidades de paraquedistas e agentes da fronteira israelenses, apoiados por tanques e metralhadoras pesadas, invadiram o bairro palestino de Abú Sneineh, em Hebron, onde vivem cerca de 400 colonos judeus.

Estes incidentes aconteceram quando o ministro das Relações Exteriores israelense, Shimon Peres, estava propondo se reunir em breve com o presidente palestino, Yasser Arafat, para negociar um cessar-fogo.

Esta foi a incursão mais importante desde os acordos de 1997, que motivou a retirada do exército israelense de 80% do território de Hebron, cidade com 120 mil habitantes palestinos. A invasão foi iniciada depois que os palestinos abriram fogo a partir de uma colina, ferindo dois irmãos colonos, um deles gravemente.

O chefe do Estado Maior adjunto de Israel, general Moshé Yaalon, advertiu: "Se for necessário, o exército israelense vai voltar a Abú Sneineh e ficará". Duas casas, que estavam vazias, foram dinamitadas e praticamente destruídas. Durante os tiroteios, 12 palestinos foram feridos, um deles gravemente, enquanto um soldado israelense foi levemente atingido.

Um membro do Conselho legislativo palestino declarou que "estes crimes já não podem ser tolerados. O mundo tem que entender que Israel não quer paz e que nós não temos outra opção que não seja resistir”.

Uma fonte da segurança palestina afirmou que os tanques israelenses também dispararam dois morteiros contra uma posição da polícia palestina, causando danos. Soldados teriam invadido casas em busca de armas.




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