Seu quadro de saúde ainda é acompanhado de perto e monitorado o tempo todo. Na terça-feira, a condição de Pelé era muito ruim. Ele teve ligeira melhora na quarta e nesta sexta, conforme apurou com exclusividade o Estado, ele tem boa reação aos medicamentos. Pelé toma antibióticos fortes. A notícia é das 11h55 desta sexta.
Pelé tirou um dos rins quando ainda era jogador do Cosmos, nos Estados Unidos, em 1977. Exames médicos da época descobriram um tumor. Pelé nunca deixou que essa informação fosse divulgada no Brasil. "Seu quadro é grave sim, mas não é crítico agora", disse ao Estado uma fonte que acompanha a recuperação do Rei do Futebol. "Ele vai melhorar", posso afirmar.
A família e o Hospital Albert Einstein debateram muito nesta quinta-feira sobre as informações que poderiam dar ao público, por meio da mídia. A família não queria que nada fosse divulgado. Na manhã desta sexta, o Estado foi informado de que os boletins médicos serão "mais esclarecedores" a partir da agora. Houve um entendimento de que o mundo precisa saber o estado de saúde de Pelé.
A sepse (conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção) "provavelmente" não existe, embora não seja descartada. "Provavelmente" há uma infecção séria. Um novo tumor não foi detectado. Os médicos do Albert Einstein não trabalham com hipóteses confirmadas porque algumas situações foram sim "encontradas" e outras ainda não. Daí o cuidado para divulgar as informações nos boletins médicos de Pelé.
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