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Temer: resto da reforma ministerial 'fica para depois'
24/11/2014 | 19:29
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Em meio à expectativa em relação à confirmação oficial dos nomes da nova equipe econômica do governo, o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, disse nesta segunda-feira, 24 que a presidente Dilma Rousseff deve bater o martelo nesta semana em torno do assunto. De acordo com Temer, o restante dos nomes, inclusive os relacionados a pastas ocupadas pelo PMDB, "fica para depois".

"A presidente vai verificar esta semana se decide a questão da área econômica e o restante fica para depois", disse Temer a jornalistas, ao chegar ao gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto. "Não há novidade nenhuma em relação a ministério. Não há novidade, pelo menos no tocante ao PMDB."

Temer informou que conversou com Dilma na última quinta-feira (20) para tratar do espaço do PMDB no segundo governo da presidente. Atualmente, o partido ocupa cinco ministérios: Agricultura, Secretaria de Aviação Civil, Previdência Social, Minas e Energia e Turismo. A sigla reivindica mais espaço na nova administração.

Segundo Temer, "não há decisão a respeito" da indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. "Pelo menos no tocante ao PMDB, tudo ficou pra dezembro, primeiro ponto. Segundo ponto, seja quem seja indicado, haverá os que criticam e os que elogiam. As redes sociais são assim", comentou o vice-presidente, ao ser questionado sobre a mobilização nas redes sociais contra a indicação da senadora para o ministério.

Indagado se Kátia Abreu representaria o PMDB caso seja confirmada na Agricultura, o vice-presidente respondeu: "Não há como dizer isso. É um bom nome no Senado, não há a menor dúvida. Mas tudo isso será decidido lá na frente, não há decisão agora. Acho que até 15, 16, 17 de dezembro decidiremos (o espaço do PMDB no governo)."

Conforme informou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o convite da presidente à senadora Kátia Abreu, sem consultar a cúpula do PMDB, irritou tanto a ala peemedebista da Câmara quanto a do Senado. Após uma rápida passagem pelo PSD, a senadora se filiou ao partido só no ano passado, não sendo considerada uma peemedebista alinhada com o partido. Antes de chegar ao PSD, Kátia era do DEM.




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