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Situação das estradas vicinais apontam necessidade de reparo
Andréa Iseki
Isis Mastromano Correia
16/01/2009 | 07:00
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Buracos, falta de sinalização, animais na pista, falta de iluminação, ausência de calçadas e pavimentação precária, isso, quando ela existe. Para quem mora ou depende das estradas que fazem parte do pacote do programa Pró-Vicinais e de pavimentação de vias do governo do Estado, as melhorias chegam atrasadas.

De atribuição das prefeituras, a manutenção das vicinas acabou delegada ao governo estadual, que gastará R$ 3,9 bilhões na recuperação e pavimentação de 15 mil quilômetros de vias por todo o Estado até 2010.

"O que a Prefeitura faz é passar máquina (para nivelar a pista de terra), mas em pouco tempo os buracos aparecem", reclama o comerciante Eraldo Jatobá de Lima, 52 anos, sobre a Estrada do Rio Pequeno, onde só os primeiros mil metros conhecem paralelepípedo.

O fato de parte das estradas que serão recuperadas estarem em área de manancial também serviu de justificativa para que os governos municipais da região protelassem por anos soluções para as vias periféricas.

"Vamos mudar os contratos de novas concessões (de estradas) para que as empresas fiquem responsáveis pela manutenção das vicinais mais próximas, distantes um quilômetro", disse o governador José Serra (PSDB). "As concessões anteriores teriam de ser renegociadas."

"Passo aqui todos os dias há mais de sete anos. Tem bastante buraco, tem de desviar de pedestres e a iluminação não é boa", reclama o motorista Jaime Evangelista dos Santos, 28 anos, acostumado a passar pela Estrada Oliveira Lima, em Ribeirão Pires, onde até búfalos transitam pela via.

Na Estrada da Cooperativa, também em Ribeirão, o desempregado Vagner Gomes, 34 anos, reclama que ciclistas não têm vez. "Os carros andam em alta velocidade e as curvas são perigosas."




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