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A manifestação começou por volta das 9h e atraiu dezenas de alunos insatisfeitos com o valor das mensalidades. Sentados no meio da rua e com cartazes nas mãos, eles tentavam chamar a atenção da reitoria para o problema.
Os alunos, a maioria do curso de Enfermagem, reclamam do reajuste aplicado, que elevou as mensalidades de R$ 565 para R$ 625. Segundo a estudante Fabiana Kerpen, 24 anos, a reitoria da Uni-A já foi procurada pelo grupo, mas teria ignorado a reclamação. "No contrato diz que o aumento não pode ser superior a 6% ao ano. Mas se reclamamos, dizem que aqueles que não têm dinheiro devem sair do curso", conta.
Os estudantes dizem que quando foi aberto o curso de Enfermagem, em 2001, os descontos chegavam a 30% para funcionários de empresas associadas. Atualmente, tais descontos não ultrapassam 10%. "Querem dar um aumento enorme para um curso que ainda nem é reconhecido", afirma Adia Bonfim, 31 anos.
O diretor de cursos da Uni-A, Jaime Guedes, disse que o aumento é de 10% e que os descontos continuam valendo. "O valor está dentro dos parâmetros de correção que mantém a qualidade dos cursos." Ainda segundo Guedes, o curso de enfermagem está em processo normal de regularização, o que deve ocorrer até o próximo ano. "Está dentro do prazo, já que a primeira turma se forma em 2005", disse.
Segundo informações do Procon, a aplicação do índice de 10% é permitida.
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