A versão brasileira de Les Misérables – o musical estreou em Londres em 1985, em Nova York dois anos depois e já foi encenado em 18 idiomas – está orçada em US$ 3,5 milhões. Supervisionada pelo diretor inglês Ken Caswell, a montagem brasileira é praticamente igual à original. A incumbência do diretor-residente Helzer de Abreu é manter a padronização do espetáculo, todo cantado. Cláudio Botelho assina a versão em português.
Baseado na obra do escritor francês Victor Hugo (1802-1885), o musical conta a história do ex-presidiário Valjean (Marcos Tumura), que assume nova identidade para dar a volta por cima e que tem em Javert (Saulo Vasconcelos) seu antagonista. Fantine (Alessandra Tumura) é a responsável pelos momentos mais dramáticos. Um tanto de lirismo e outra pitada de humor também fazem parte de Les Misérables.
Essa história de busca pela liberdade é sustentada por 36 atores, 19 músicos e cerca de 100 toneladas de equipamentos, que incluem até um palco giratório. A partitura é executada ao vivo – o Teatro Abril conta com fosso para orquestra. As mudanças de cenário são controladas por computador. Três jogos de figurinos – dois são reservas – somam perto de 1,7 mil peças.
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