Ele começou o discurso agradecendo os presentes, especialmente o ex-presidente Bill Clinton pelos serviços prestados à nação, e o antigo vice-presidente Al Gore pelo final educado da competição acirrada pela presidência do país.

A diferença social foi o tema mais abordado pelo presidente. Ele disse que todos os americanos estão unidos por um ideal de grandeza, a "Promessa Americana", que consiste num país igual para todas as classes sociais, independentes de terra ou sangue.

Ele chamou os americanos para ter fé na democracia e confiança de que o ideal será alcançado. "Enquanto muitos prosperam, outros ainda têm apenas a promessa", lembrou Bush. "Não aceitamos e não permitimos que seja assim." Sua maior promessa é trabalhar por um único país, onde a Justiça seja respeitada.

Ele insistiu muito no resgate dos princípios e valores que construíram os Estados Unidos. Bush disse que o país continua engajado com a história e ainda tem um compromisso com a liberdade.

O novo presidente reafirmou o compromisso com os miseráveis do país e chamou todos para colaborar com os mais pobres. "O abandono não é ato de Deus. É fracasso dos que deveriam olhar por eles. A compaixão tem que ser esforço nacional", disse Bush, chamando todas as religiões para colaborar com projetos do governo.

Ele disse ainda que a democracia é formada de "pequenas ações feitas com muito amor". "Teremos que ser fortes, ter caráter, resgatar os valores antigos e reafirmar a dignidade na vida de todos."

As reformas nas escolas públicas também foram destacadas por Bush, que acredita que é preciso pensar nos desafios das futuras gerações e na preservação das crianças.

Ao lado da educação, ele disse que tem a responsabilidade de se voltar para a segurança e saúde públicas, para os direitos civis e para a recuperação dos riscos da economia do país.