Procurados por meio das assessorias, o vice-presidente Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB, e o senador Valdir Raupp (RO), aliado de Confúcio, não se manifestaram. Já os senadores Vital do Rêgo (PB) e Romero Jucá (RR) disseram que nem sabiam da operação da PF.
A Operação Plateias desarticulou organização criminosa formada por lobistas e agentes públicos responsáveis por direcionamento de licitações. Confúcio Moura chegou a prestar depoimento na superintendência da PF no Estado. A investigação apurou que empresas interessadas em participar nos processos licitatórios no Estado precisavam doar para campanhas eleitorais.
Escalado pela tentar circunscrever os possíveis danos ao Estado, Tomás Correia negou que a operação da PF coloque em xeque a reeleição do governador peemedebista. "Não creio que tenha isso (o poder de colocar em xeque a reeleição)", afirmou. "Não vejo vinculação com essa eleição em si", completou.
Mesmo tendo ressalvado que não dispõe de detalhes da ação da PF, o presidente do PMDB de Rondônia saiu em defesa de Confúcio. "Eu conheço bem o governador, desde 1982. Conheci como médico bem-sucedido e sinceramente tenho absoluta certeza de que é um homem correto de suas ações", afirmou.
Segundo Correia, as apurações da PF dizem respeito a fatos "de lá de trás", referentes à primeira eleição do governador. Para ele, a ação seria consequência de uma operação anterior que investigou irregularidades na Secretaria de Saúde estadual.
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