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Região tem 43 novos empreendimentos
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
04/08/2008 | 08:07
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O número de lançamentos de imóveis no primeiro semestre mostra que o Grande ABC continua atraindo a atenção das incorporadoras, principalmente no que diz respeito à construção de empreendimentos residenciais de alto padrão.

Levantamento da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), especializada em consultoria na área imobiliária, revela que, de janeiro a junho deste ano, houve 43 lançamentos - empreendimentos novos, que começaram a ser vendidos, em geral, na planta -, nas cidades de Santo André, São Caetano, São Bernardo, Diadema e Mauá, o que corresponde a 5.166 unidades, entre casas e apartamentos novos.

 "Tivemos mais de 40 lançamentos nesses primeiros seis meses e no ano passado, nesse mesmo período, tínhamos cinco ou seis", confirma Aparecido Vianna, dono da imobiliária que carrega seu nome.

Destaque - Do total de lançamentos nas cinco cidades, o levantamento mostra que 48,66% (2.514 unidades) são imóveis de três dormitórios, com média de 74 metros quadrados de área útil média e preço médio R$ 176 mil (ou R$ 2.375 o metro quadrado).

O preço médio dos imóveis de dois dormitórios nas três cidades ficou em R$ 112 mil. Em geral, essas unidades dispõem de 52,5 metros quadrados de área últil, que custam, em média, R$ 2.146 o metro quadrado.

Para quatro ou mais dormitórios, a área útil tem, em média, 158 metros quadrados, com preço ao redor dos R$ 3.086 o metro quadrado. Esses imóveis têm custo médio de R$ 488 mil.

"Mas, em São Caetano, é possível achar apartamentos com quatro suítes no valor de até R$ 907 mil", explica o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia.

Diadema e Mauá - Nos primeiros seis meses do ano, Diadema lançou 109 unidades de dois dormitórios (em média, R$ 92 mil cada) e 144 com três quartos (em média, R$ 126 mil).

Em Mauá foram lançados dois empreendimentos, somando 218 unidades, todas de dois dormitórios, com área útil de 46,62 metros quadrados e preço total médio de R$ 83 mil. Já em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, conforme dados da Embraesp, não houve lançamentos de prédios ou condomínios horizontais, apenas loteamento.

Estratégia - A preferência de construtoras e incorporadoras pelo Grande ABC não é por acaso. "Um terreno na região é mais barato do que na Capital paulista, o que permite construir um imóvel do mesmo padrão por um valor final até 50% mais baixo que os encontrados em bairros como Ipiranga, Moema, Vila Mariana ou Vila Madalena", avalia o diretor da Embraesp, Luiz Pompéia.

Para ele, a demanda não vem só de pessoas que já residem do próprio Grande ABC.

"A infra-estrutura da região, o fácil acesso às rodovias e a importância econômica do pólo industrial atraem pessoas de toda a região metropolitana", diz.

Há 25 anos instalado em São Caetano, Viana afirma que, nesse primeiro semestre, o volume de vendas foi dez vezes maior se comparado ao mesmo período do ano passado, em função dos inúmeros lançamentos na região.

"Em poucos dias, vendemos 70% das unidades", reflexo das facilidades oferecidas atualmente nos financiamentos.

A pesquisa feita pela Embraesp abrange 100% das empresas atuantes em toda a Região Metropolitana (incluindo incorporadoras, construtoras e vendedoras das sete cidades) e o desempenho das empresas ao longo do ano.

A pesquisa identifica imóveis residenciais e comerciais, novos e/ou em construção, lançados para venda.




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