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Confira casos de defesa do consumidor
Do Diário do Grande ABC
04/08/2008 | 07:25
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Telefônica não entrega identificador
Há quatro meses, a técnica de laboratório Tatiane Domentino, 27 anos, contratou o serviço Detecta, da Telefônica. A empresa comprometeu-se a enviar o aparelho para o funcionamento do identificador de chamadas, mas até agora, a consumidora não o recebeu.

Na fatura de maio foi cobrado o serviço - que custa R$ 11,08 por mês. A técnica ligou para a empresa na tentativa de cancelar o Detecta. A reposta da Telefônica foi uma contra-oferta: desconto de 50% na taxa do identificador de chamadas e a promessa de entrega em no máximo dez dias.

O prazo prometido passou e Tatiane não recebeu o aparelho. Ligou novamente para reclamar. "Eles diziam que eu não tinha contratado o serviço, ou que foram entregar na residência e não tinha ninguém", conta a consumidora, que ao solicitar o Detecta pediu que o aparelho fosse entregue em seu local de trabalho. As contas do mês de junho e julho também traziam a cobrança do identificador, mesmo sem o aparelho ter sido entregue.

Resposta - A Telefônica informou que a entrega do identificador de chamadas será feita nesta segunda-feira, e as cobranças indevidas serão abatidas na conta de setembro.

Linha não é cancelada
A dona-de-casa Diva Golveia Pereira, 57 anos, está tentando cancelar sua linha da Telefonica desde o mês de maio. No dia 29 ela deu entrada no pedido de cancelamento, mas foi informada que por virtude de um contrato referente ao Speedy, deveria ficar fidelizada à empresa até junho. A atendente da empresa orientou a suspensão da linha telefônica, garantindo que não haveria mais cobrança. A consumidora concordou e solicitou a suspensão. Entretando a conta referente a junho foi cobrada, mesmo com o telefone sem funcionar.

Em 25 de julho, Diva entrou em contato novamente com a empresa para solicitar o cancelamento. Na ocasião, a atendente informou que não poderia efetuar o pedido pois estava ‘sem sistema'. A suspensão se manteve, garantida por novo protocolo.

A conta de julho chegou e a cliente, que está há dois meses sem telefone, terá de pagar. "Quero cancelar mas não consigo, cada hora é uma história", reclama Diva Pereira.

Resposta - Em nota, a empresa informou que o cancelamento da linha foi efetuado, sem ônus para a cliente. O informativo ainda destaca que a empresa ‘lamenta e pede desculpas pelos transtornos causados'.

Claro acerta plano após cliente levar golpe
A estudante Daniela Venaglia, 32 anos, possuia uma linha pré-paga da Claro desde 2003. Em 7 de maio assinou um contrato migrando sua linha para um plano pós-pago. Na ocasião, o namorado da estudante acertou a transição. Confiante que estava contratando um plano básico, a universitária assinou o contrato sem ler, confiando no namorado. Em troca, recebeu um celular de última geração, que ficou com Freire.

Cerca de 20 dias depois, o namorado, que já era procurado pela polícia, foi preso por estelionato e Daniela, considerada vítima do golpista. Quando chegou a conta do celular, o plano contratado tinha uma mensalidade de R$ 300. "Não era o plano que eu queria. Ele me coagiu a assinar", defende-se a estudante. Daniela tentou cancelar o plano, mas este incluia uma fidelização de um ano. Para cancelá-lo, ela teria que arcar com uma multa de R$ 1.345.

Resposta - A Claro, mesmo alegando que não é um problema de defesa de consumidor. ofereceu um plano de R$ 59 para Daniela. "Aprovei a solução", diz a estudante.




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