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Swift: linguagem que aproxima

Lançada há alguns meses, a Swift ainda gera dúvidas em muitos desenvolvedores

Do Diário do Grande ABC
31/10/2014 | 09:02
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Artigo

Lançada há alguns meses, a Swift ainda gera dúvidas em muitos desenvolvedores. A novidade surgiu com a necessidade da Apple em trazer ao mercado linguagem fácil de aprender e de se utilizar. Essa iniciativa vem ao encontro de movimento mundial para tornar a programação em mais uma linguagem que pode ser aprendida pela humanidade. A ideia é que a Swift impulsione mais pessoas a criarem coragem de tentar fazer parte desse mundo, e assim contribuir para expandir e solidificar o ecossistema de aplicativos da Apple, que hoje já é o mais rentável do mercado.

Até o seu lançamento, a linguagem mais utilizada no desenvolvimento de aplicativos para os ambientes iOS e OS X era a Objetive-C, criada no início dos anos 1980. A Apple preocupou-se em diminuir a resistência à adoção da Swift pelos programadores experientes. Para isso, permitiu que a nova linguagem utilizasse o mesmo compilador e pudesse conviver com a Objetive-C no mesmo aplicativo.

Mas uma pergunta pode estar na mente de muitas pessoas: a Objetive-C não era boa o suficiente? Não há dúvidas de que essa linguagem é muito poderosa e serviu à Apple de forma inquestionável durante todos esses anos. Porém, não é fácil de se aprender. O fato de ter sido construída com base nas tradicionais linguagens C e C++ criou amarras de compatibilidade que dificultam ainda mais a compreensão da linguagem, principalmente por novos programadores.

Temos aí a primeira grande vantagem da linguagem Swift: a simplicidade. O código fonte é simples e conciso. Além de facilitar a vida dos programadores, que poderão desenvolver aplicativos com menos linhas de código, a Swift irá melhorar também a vida dos instrutores.

Espera-se, no entanto, algumas desvantagens na adoção da nova linguagem, pelo menos durante certo período de tempo. Os desenvolvedores terão que percorrer curva de aprendizado até ficarem proficientes em Swift.

Levará tempo para que os novos recursos sejam entendidos e absorvidos por eles e possam ser efetivamente implementados em novos aplicativos.

Podemos concluir que tecnicamente a Swift é muito bem-vinda. Como costuma fazer também com produtos e tecnologias já existentes, a Apple reinventou recursos de programação já utilizados em outras linguagens e adicionou novas características, que proporcionarão aos desenvolvedores a criação de aplicativos mais robustos, de tamanho menor e com a performance otimizada. A Apple, mais uma vez, está gerando pequena revolução, desta vez no mercado de desenvolvimento de software.

Lucas Longo é CEO e fundador do centro de treinamento iai?

Palavra do leitor

Vamos à união
O leitor Uriel Villas Boas, que nunca negou sua condição de admirador ou integrante do PT, propõe-nos que todos se unam em torno do novo governo de Dilma Rousseff (Continuidade, dia 28). Aliás, é o que temos lido e ouvido da própria presidente, que irá procurar manter o diálogo com todos. É inegável que esse partido criou a beligerância entre a população brasileira, chamando de elite branca, por exemplo, os que não rezassem da sua cartilha. Não acredito, pois, além disso, desde sua criação e assunção ao poder, o PT nunca ouviu e jamais admitiu qualquer posicionamento de quem não fosse do partido, sempre se mantendo alheio às opiniões, mesmo das maiores autoridades sobre determinado assunto. Aliás, por que esperar o próximo mandato para a tomada das medidas propaladas em campanha eleitoral? A reforma política, por exemplo! Se será novo governo, continuaremos com os 39 ministérios?
José Bueno Lima
Santo André

Desabafo
Se era para proibir baixarias nas propagandas eleitorais, por que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (ex-advogado do PT) só o fez semana passada, às vésperas do segundo turno das eleições? Primeiro deixou-se desconstruir a imagem de Marina Silva e depois a de Aécio Neves. Para quem interessou isso? Eu e várias pessoas temos um palpite...
Vera Lucia de Campos
Rio Grande da Serra

Dilma reeleita
Apesar do meu inconformismo, estou cônscio de que vivemos numa democracia e o resultado das urnas é soberano. Aproveito o ensejo para externar que repudio – com veemência – a atitude de alguns brasileiros, que não votaram na presidente reeleita, em incitar o ódio, o separatismo, o preconceito, o entrevero. Caloroso abraço! Saudações brasileiras!
João Paulo de Oliveira
Diadema

Já passou
Passadas as eleições, precisamos, tucanos e partidos que não votaram para reeleger Dilma, reconhecê-la como presidente de fato, segundo nos ensina o civismo de nossa Constituição. Porém, isso não significa que devamos permanecer inertes até as próximas eleições. Temos de mostrar nossa força de partícipes, e não pela força do fundamentalismo extremista ou de badernas desqualificadas pelo ócio da sabedoria. A presidente Dilma sabe que precisa rever suas posições, pois seu eleitorado – e os que não a escolheram – não pode se calar com superficialidades paliativas de bolsa isso, bolsa aquilo. É emergente que reconquistemos a credibilidade do mercado internacional, pois o Exterior não irá investir num País com tantos acertos internos a serem feitos. Ou será que acreditará na pureza de propósitos do Decreto 8.243? Ou aceitarão o ‘Bolsa Invistam no Brasil’?
Cecél Garcia
Santo André

Ao pé da letra
Adágio popular: ‘Aos amigos os favores da lei; aos inimigos, os rigores da lei.’ Aqui no Brasil, o provérbio é seguido ao pé da letra. Ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, mesmo com problemas de saúde, além de não ser beneficiado pela delação premiada, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou-lhe o pedido para cumprir prisão domiciliar, enquanto, aos poucos, para não chamar tanto a atenção, os demais mensaleiros estão sendo beneficiados.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Ganha muito!
O ministro Luís Roberto Barroso, petista de carteirinha, precisa revisar a pensão do ex-deputado federal, ex-presidente do PT José Genoino, pois receber mais de R$ 26 mil é, no mínimo, indecente. Isso precisa mudar! Genoino é corrupto condenado no Mensalão e não pode ter essa moleza. Impressionante como no Brasil esse tipo de pessoa ainda se dá bem.
kaled Baruche
Capital

Elas por elas
Recentemente, um funcionário desqualificado de certo país destruído disse ser o Brasil anão diplomático. Humilhação e verdade. Nosso governo negou extradição de assassino (Cesare Battisti) aos italianos e ainda devem dar a ele bom emprego. Agora, a Itália nega extradição a malfeitor brasileiro (Henrique Pizzolato). Ora, estão nos tratando do mesmo tamanho que nosso governo tem tratado a todos e certamente muito em breve teremos problemas maiores. Por aí dizem ser o Brasil paraíso de bandidos. Seria? Agora, Pizzolato fica livre na Itália para usufruir de suas mansões, sítios, aeronaves, barcos, adquiridos com o dinheiro do contribuinte brasileiro. Parabéns a esta organização que nos administra e, inclusive, foi reeleita, prova inconteste de que é ótima. E continuará a nos nortear. Coitadinho de quem paga impostos.
Júlio José de Melo
Sete Lagoas (MG)  




Comentários

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