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Júnior Paulista faz trabalho intensivo para reforçar a zaga

Capitão ramalhino sofreu lesão no joelho há uma semana e corre contra o tempo para voltar

Dérek Bittencourt
30/10/2014 | 07:43
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Orlando Filho/DGABC


O zagueiro e capitão do Santo André Júnior Paulista está fazendo de tudo para ficar à disposição do técnico Ivan Izzo para a partida de sábado, contra a Votuporanguense, em duelo que define quem avança às semifinais da Copa Paulista. Com uma lesão no joelho esquerdo que prevê recuperação entre quatro e seis semanas, o jogador – que se machucou há oito dias – faz tratamento intensivo em clínica da cidade com os fisioterapeutas do clube, Alexandre Alcaide e Victor Flores.

“Infelizmente, na semana passada tive uma lesão no joelho, então estou correndo contra o tempo para ver o que posso antecipar para poder ajudar. Mas, de qualquer maneira, no primeiro jogo (empate sem gols em Votuporanga), sem minha presença, o Luís (Matheus) e o Caio demonstraram tranquilidade e conseguimos trazer um bom resultado para cá”, afirmou Júnior Paulista.

Com cirurgias realizadas nos dois joelhos, o defensor utiliza dos mais variados recursos para estar apto e se recuperar para mais uma decisão andreense. “Para todo tipo de lesão existe um protocolo padrão, mas cada organismo reage de uma maneira. Estou colocando o que posso e não posso para antecipar e estar à disposição. A estrutura é o que acelera esta situação. Esta clínica e os profissionais que o Santo André têm são o que determinam o sucesso da recuperação”, concluiu. Antes do defensor, o atacante Rodriguinho também passou pela clínica e voltou sendo decisivo ao Ramalhão.


Fisioterapeuta recorre até a aparelho utilizado em CR7 

Entre os métodos utilizados pelos fisioterapeutas do Santo André para recuperar os atletas, dois chamam a atenção. O primeiro, uma plataforma chamada Vertimax, é comum entre equipes de futebol norte-americano e o zagueiro Júnior Paulista recorre a ela para fortalecer o local lesionado. 

“Em alguns casos que a gente precisa tentar antecipar o processo de recuperação do atleta, utilizamos a estrutura da clínica. Ele (Júnior) tem quadro (da lesão) complicado do ponto de vista funcional, mas não vamos fechar as portas à vontade de um atleta que quer se recuperar e estar presente”, disse o fisioterapeuta Alexandre Alcaide.

O outro método, um equipamento de terapia por ondas de choque, tem história curiosa: antes de chegar à clínica, foi usado pelos fisioterapeutas da seleção portuguesa para deixar Cristiano Ronaldo (sofreu tendinite no joelho esquerdo) apto a disputar a última Copa. “O profissional que une experiência, ciência e avanço tecnológico é o ideal para recuperar bem os atletas. 




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