A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) registrou aumento nos índices de aprovação em nova rodada de estudos do DGABC Pesquisas, encomendada pelo Diário.

Entre moradores da região que consideram a administração do tucano como ótima ou boa, o percentual ficou em 35,6%, perante a 34,9% conquistados no início do mês, antes da eleição do primeiro turno.

Nos números de rejeição, Alckmin também apresentou números positivos. Para o público que considera seu trabalho ruim ou péssimo, houve recuo, atingindo 24,3%, ante 25% aferidos na mostragem anterior.

No dia 5, Alckmin foi reeleito para quarto mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes, com 57,3% (12,2 milhões) dos votos válidos. No Grande ABC, o chefe do Executivo triunfou nas sete cidades, angariando 635.129 dos votos sufrágios.

Melhor índice foi conquistado pelo tucano foi em Rio Grande da Serra, única do Grande ABC governada pelo PSDB, com o prefeito Gabriel Maranhão. No município, 49,8% dos moradores entendem a atual gestão do governo como ótima ou boa. Entre o público que classificou o trabalho do tucano como ruim ou péssimo, o percentual foi de 20,9%.

O menor desempenho assegurado por Alckmin ocorreu em Diadema, cujo município é governado por Lauro Michels (PV), de trajetória política formada no PSDB e de grande afinidade com o governador. Em território diademense, a atual gestão do Estado é classificada como ótima ou boa por 28,8%, contra 26,3% que veem a gestão como péssima ou ruim. A cidade, que é considerada um dos mais significativos reduto do petismo, também registrou o maior acirramento durante o pleito do primeiro turno da eleição. Alckmin venceu com 38,44% dos votos válidos contra 35,10% de preferência do candidato do PT, Alexandre Padilha.

A aprovação de Alckmin também apresentou vertiginosos crescimentos em Mauá e Ribeirão Pires, cujos prefeitos não apoiavam sua reeleição. No município mauaense, o chefe do Executivo, Donisete Braga (PT), pediu votos para Padilha, enquanto que em Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB) fez campanha favorável a Paulo Skaf (PMDB).
Em Mauá, a população local que vê a gestão como ótima ou boa chegou a 41%, ante 24,5% de ruim e péssimo.

Já em Ribeirão Pires, Alckmin garantiu 41,2% de aprovação perante 24,3% de contestação.
Nas outras cidades administradas por petistas, casos de Santo André e São Bernardo, o chefe do Executivo paulista segue bem avaliado, com altos índices de contentamento. São 35,7% de ótimo e bom em Santo André e 33,3% em São Bernardo.
Alckmin também registrou recuo na rejeição nos dois municípios. Entre os moradores andreenses, a fatia que reprova o mandato caiu de 28% para 24,4%. Já no público são-bernardense, o índice foi de 26,1% a 23,1%.