Apesar de elevações do tomate, da alface e da cebola, custo da cesta básica fica estável
A salada ficou mais cara nesta semana na região. Nova pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), divulgada ontem, aponta que tomate, alface e cebola lideraram as altas de preços dos produtos da cesta básica, respectivamente, com aumentos de 15,1%, 9,7% e 7,1% em relação ao levantamento semanal anterior.
No caso do tomate, foi a sexta semana seguida de elevação no valor. O fruto atingiu agora o preço médio de R$ 4,87 o quilo em supermercados de seis municípios pesquisados (Rio Grande da Serra não está no estudo). Segundo o coordenador da pesquisa, o engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto, o clima, que segue seco, vem atrapalhando a produção agrícola.
Pelo mesmo motivo, a alface (agora é encontrada por R$ 1,70 a unidade), que exige muita irrigação, também é afetada. Já a cebola tem aumento, entre outros fatores, pelo fim da safra paulista e a entrada do plantio em Santa Catarina, que custa mais, por causa do frete, na avaliação do especialista. O tempo seco também estimula o consumo de sucos, elevando a demanda – e, por consequência, o valor da laranja. A fruta subiu 6,76% e o quilo foi a R$ 1,58, em média.
CESTA - Apesar da alta dos hortifrúti, o custo da cesta básica se manteve praticamente estável, com redução de 0,07%, ou R$ 0,31 menos que no levantamento anterior. Passou a valer R$ 444,82. Isso ocorreu porque produtos como carnes e ovos, que vinham em alta, tiveram quedas de preços nesta semana. Para De Benedetto isso se dá porque, passado o período de recebimento de salários, no início do mês, supermercados fazem, normalmente, promoções na segunda quinzena.
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