Depois de passar por revitalização e manutenção desde o começo do ano, o borboletário de Diadema, no Jardim Botânico, está reaberto ao público.

A principal mudança para o público é a ampliação na capacidade de atendimento, que passou de 50 para 320 pessoas por dia de visita. O motivo é o aumento da quantidade de monitores que acompanham o passeio. As visitas devem ser agendadas e são realizadas sempre às quintas-feiras.

São cerca de 200 borboletas, de quatro espécies nativas, em um espaço de 190 m² com cerca de 30 tipos de plantas. Cada borboleta possui ligação com alguma planta, seja para alimentação, abrigo ou para depositar ovos.

Por isso, o jardim do espaço foi revitalizado durante o período de férias. Foram feitas substituições de plantas e manejo de novas espécies. "O jardim é muito importante para o borboletário, pois é a matéria-prima das borboletas e precisa ser feito para reproduzir o que teriam na natureza", afirma o secretário de Meio Ambiente, Marco Antonio Mroz.

Segundo o secretário, a meta é receber de 12 a 15 mil pessoas neste ano. Em 2007, foram 11.300 visitantes. "Existe o viés conservacionista, de preservação de espécies, e o da sensibilização das pessoas para a questão ambiental.".

Cada espécie se reproduz em períodos diferentes. Atualmente, a mais encontrada no local é a olho-de-coruja. Dois exemplares juntos lembram a face de uma coruja, tática para afastar predadores.

Com duração de uma hora, o visitante conhece quatro espaços do Jardim Botânico: borboletário, orquidário, viveiro de mudas e trilha. São quatro horários de visitação, sempre às quintas-feiras.

A única recomendação recebida antes de entrar no borboletário é olhar por onde anda para não pisar em nenhuma borboleta. No borboletário, os monitores apresentam ainda exemplares de cada fase até chegar à borboleta. O espaço foi inaugurado em setembro de 2005 e é o único na Região Metropolitana aberto ao público.