Os amantes de vinho poderão se deleitar em evento que ocorre pela primeira vez em terras regionais. A 1ª Expovinho ABC vai trazer para São Bernardo nos dias 24 (sexta-feira) e 25 (sábado) 16 expositores, sendo 12 importadores do fermentado da uva e quatro vinícolas, com cerca de 200 rótulos que, inclusive, estarão à disposição para serem degustados acompanhados de queijos, pães e patês – na entrada da feira o participante já recebe uma taça. Justamente pela quantidade de bebidas que poderão ser provadas, o ingresso vai valer para os dois dias.

A Expovinho será aberta a qualquer perfil de visitante, desde empresários e proprietários de restaurantes e comércios, por exemplo, até apreciadores da bebida. A entrada, se adquirida antecipadamente pelo site www.expovinhoabc.com.br sai por R$ 50; na porta do Hotel Palmleaf Palmleaf Grand Premium, na Chácara Inglesa, onde será realizada a feira, será vendida a R$ 75.

Além da exposição dos rótulos, haverá a venda deles no local, e com descontos que vão de 10% a 40% em relação aos valores praticados no mercado. O preço médio por garrafa será de R$ 50.

Segundo o organizador Marcelo Rosa, que idealizou o evento com sua mulher, Rosana Ferreira, também parceira na loja que mantêm há quatro anos em São Bernardo, o Melhor Vinho do Mundo – e que ganhou unidade recentemente no Shopping ABC, em Santo André –, o objetivo é trazer para a região rótulos que não têm por aqui. “O mercado de vinhos no Grande ABC não é muito explorado. Não há tanta diversidade nas lojas e os restaurantes colocam sempre os mesmos rótulos na carta, que tendem a ser mais comerciais”, afirma Rosa. “Nós também queremos colocar a região na rota dos eventos de vinho do País. Só em São Paulo, há cerca de três eventos por mês do setor, o que ajuda a girar esse mercado. Além da Capital, Campinas, Vitória e Ribeirão Preto também se destacam em ações do segmento.”

Foram investidos R$ 60 mil para realizar a Expovinho, e a expectativa dos organizadores é render pelo menos R$ 200 mil em vendas do produto. Rosa, inclusive, pretende realizar o evento duas vezes por ano, uma em outubro, visando as vendas de Natal e Ano-Novo, e outra em abril ou maio, período de frio em que o consumo aumenta.

“Com a Lei Seca, os moradores da região passaram a frequentar mais os estabelecimentos daqui e menos os de São Paulo, então a demanda por novidades é crescente. Outras pessoas, também por conta disso, preferem reunir em casa familiares e amigos, o que também eleva a procura pelo produto. Mesmo com a crise, o Grande ABC tem renda mais elevada, que o permite experimentar coisas novas”, justifica Rosa.