Isabella da Fonseca, 9 anos, de São Bernardo, não imaginava que andar a cavalo mudaria sua vida. Além de prestar atenção nas aulas, ficou mais corajosa e ganhou novos amigos: Belinha e Paçoca.

Há dois anos a menina pratica equoterapia, técnica com cavalo para recuperação de problemas físicos, mentais, psicológicos, além de outras dificuldades. As sessões duram, em média, 30 minutos e são acompanhadas por equipe com profissionais de várias áreas.

Ao cavalgar, a musculatura do corpo se mexe. É o chamado movimento tridimensional. À medida que o animal ‘rebola', nosso corpo faz movimentos de cima para baixo, da esquerda para direta e de frente para trás. Desse modo, ajuda a desenvolver a concentração, equilíbrio, coordenação motora e a superar medos.

No início pode ser difícil, mas Mariana Campacci, 12, de São Caetano, afirma que dá se prestar atenção. "Tem de manter a postura para não cair. Fico feliz quando estou com os animais", diz a menina, que faz aulas há quatro meses e observou melhora na escola. "Não prestava atenção na aula e respondia para meus pais."

Quem vê Victor Tachibana, 4, de São Bernardo, cavalgar, fica surpreso. Sempre com profissionais ao lado, o menino se diverte. Além da aproximação com os animais, a equoterapia o ajuda a manter a disciplina.