Política Titulo Destino provável
Reali a caminho da gestão de Haddad

Prefeito de Diadema descarta secretaria, mas diz que deve trabalhar em SP: 'Quero ficar solto'

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
01/12/2012 | 07:48
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O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), afirmou que a prefeitura de São Paulo é seu destino provável a partir de janeiro, mas negou comandar alguma secretaria ou cargos de segundo escalão no governo de Fernando Haddad (PT). "Não vou assumir posto de responsabilidade ou coordenação porque não tenho interesse. Quero ficar mais solto."

Reali é arquiteto concursado da administração da Capital. Na futura gestão de Haddad, ficaria próximo de seu padrinho político, o ex-prefeito e deputado federal José de Filippi Júnior (PT), que será titular da Pasta de Saúde no Executivo paulistano. O prefeito diademense, no entanto, negou trabalhar ao lado de Filippi. "Não há nenhuma possibilidade de eu ir para a Saúde."

A intenção de Reali é conciliar atividades na prefeitura de São Paulo com a militância em Diadema. Ele nutre desejo de concorrer novamente a cargos eletivos, sem definir se brigará pela Assembleia Legislativa ou Câmara dos Deputados, já que dificilmente Filippi tentará renovar seu mandato no Congresso. Reali foi deputado estadual por dois mandatos - saiu em 2008 para disputar, com êxito, a Prefeitura de Diadema. Em outubro, perdeu a reeleição para prefeito para o vereador Lauro Michels (PV).

"Secretaria não vou assumir porque me tiraria de Diadema e não tenho menor interesse. Nem em outra cidade", afiançou Reali, que foi cogitado para integrar o primeiro escalão da gestão de Luiz Marinho (PT), em São Bernardo.

O petista disse que há reunião agendada para a próxima semana com Antônio Donato, presidente do PT paulistano e provável secretário de Governo de Haddad. Neste encontro ele deve definir para qual setor será alocado na administração petista da Capital.

 

BRIGA PARA 2014

Reali não será o único petista diademense a buscar voos maiores em 2014. Já há discussões sobre candidaturas do PT para deputado estadual e para a Câmara Federal, principalmente porque a cidade não contará, a partir de janeiro, com representantes nos dois legislativos.

Alguns vereadores não escondem desejo de tentar a Assembleia. Em 2010, a sigla lançou quatro nomes para o Parlamento paulista: os vereadores José Antônio da Silva e Irene dos Santos, além do ex-vice-prefeito Joel Fonseca e de Renato do Geb. Sem unidade, a legenda não conquistou a cadeira.




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