Cerca de 68,8 mil trabalhadores de quatro cidades cruzarão
os braços a partir de terça-feira por tempo indeterminado
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Cerca de 68,8 mil metalúrgicos de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra devem cruzar os braços a partir de terça-feira por tempo indeterminado. Os trabalhadores rejeitaram, no final da tarde desta sexta-feira, propostas de reajuste salarial de cinco grupos patronais e aprovaram oferta apenas de uma das bancadas, a do setor de fundição, no qual foi oferecido reajuste real, com a reposição pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 5,39%, mais alta de 2,59%.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tem 70 mil trabalhadores em campanha salarial, sendo 1,2 mil do grupo de fundição. O sindicato informou que, na segunda-feira, os dirigentes dos comitês sindicais dos ramos metalúrgicos que entrarão em greve vão se reunir para avaliar quais indústrias já deram o aumento real, já que há empresas que já concederam reajustes acima da inflação.
Os metalúrgicos ligados à CUT no Estado de São Paulo e também os da base da Força Sindical, e trabalhadores de outras categorias (como bancários, petroquímicos e petroleiros) pretendem fazer uma grande manifestação na Avenida Paulista, na quinta-feira, às 10h, em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para a obtenção de aumentos reais.
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